quinta-feira, 4 de junho de 2009

Elucubrações à respeito das faixas de pedestres

Nesse país existem as leis que pegam e as que não...

Existem mil exemplos, mas a mais atual e que mais me incomodam como "novo-pedestre" é como funcionam as faixas.

Devemos levantar o braço ou não?

As faixas só funcionam em Jardim da Penha ou em todo o estado?

Como pedestre eu atravesso bem devagar ou aperto o passo?

Devo agradecer pela parada do motorista com um sorriso ou um sinal de positivo?

O motorista que não parar será multado? Se for, por quem, já que não há fiscais de trânsito após as 19h nas ruas? Final de semana então, nem pensar!

Os fiscais de trânsito tem necessariamente que estar em grupos de 4 ou 5 embaixo dos sinais de trânsito conversando de costas para a rua? Passe em frente ao Clube dos Oficiais em Camburí, você vai entender do que estou falando.

O que me faz mudar o assunto desse Blog é essa loucura de tráfego que nós temos. Meus amigos estrangeiros não entendem como conseguimos dirigir sem batermos uns nos outros e ainda não passar por cima de todo e qualquer pedestre que apareça.

A velocidade média dos carros nas vias é elevadíssima, os pedestres por sua vez abusam do direito de atravessar a rua, e acham que mesmo sem a faixa tem a preferência. Na frente da UFES há dois pontos de ônibus, um de frente ao outro, distantes do semáforo e faixa menos de 20 metros. É impressionante como os acadêmicos da "federal" que só atravessam na faixa dentro da faculdade com aquela cara de "você-tem-que-parar-porque-eu-sou-universitário", atravessarem correndo uma avenida de 6 pistas no meio dos carros, ônibus e motoboys.

Sim, estou sem paciência com a reclamação de todos os lados: pedestres atropelados fora da faixa, motoristas que param em cima dela, motoboys acidentados... Vi hoje no jornal local que no outro semáforo na frente da UFES não há sinal para pedestres. Me pergunto: Para que???

Mas falando de coisa boa: O som de hoje!!!

Um aluno-amigo me passou um arquivo de Axé das antigas, da época de Beto Barbosa, Kaoma, e Luis Caldas... é um retorno aos primórdios desse tipo de música, quando ainda era chamado de "Samba-Reggae".

Se tiver a oportinidade, baixe "Adocica", "Haja Amor" e "Nega do Cabelo Duro". É divertido, nada demais, não é erudito e também nada que eu ouça todos os dias. É algo que para ouvir andando com aquele sorriso no rosto de quem está fazendo coisa errada! hahaha

3 comentários:

  1. HAUHAUHAUHAU....
    Adorei esse post de hoje...
    A faixa de pedestre realmente é uma icognita...quando motorista procuro parar em todas, mas enquanto pedestre fico puta da vida, porque vejo os carros acelerarem para passar pela faixa, em vez de reduzir, o que seria correto...
    Mas, o melhor de tudo foi ler o meu amigo dizer que estava ouvindo "Adocica" e "Nega do cabelo duro"...rsrsrsrs, só faltou "Dançando Lambada", esse menino sempre me supreende...hauhauhauhauhau
    Bjs, bjs

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  2. E por falar nisso, viu que eu já estou divulgando o blog né...rsrsrs

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  3. É Adriana... divulgou legal, né! rsrs
    Eu costumo reduzir a velocidade ao passar por uma faixa,e também atravessar nelas , quando o movimento é grande...
    Mas não é isso o que mais me incomoda no trânsito... O que me deixa mais irritada são as bicicletas que pensam que são carros e ficam no meio da rua e ai de você se acelerar, tentar ultrapassar ou tentar interromper aquele papinho que ele - o ciclista está batendo com mais 3 ciclistas, um ao lado do outro, em pleno horário de pico...Nossa, isso me tira do sério.. até porque eu também já andei muito de bicicleta pelas ruas de VV e nunca fiz essa burrada.
    Agora... não dá pra deixar de falar, Rodrigo, vc me desculpa... "Adocica"?? Vc voltou quase 20 anos no tempo... Me lembrei das lambadas lá de Cuiabá...rsrs abraço

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