quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ok, ok, ok... a pedidos estou atualizando "como deveria".
Região de hoje: Bairro Horto e adjacências em Vitória. Para quem não conhece, é ali na região da Av. Vitória, onde tem a loja da D&D, se localizou??
Um dos meus carros está numa oficina ali perto para ser restaurado (isso mesmo, restaurado, tipo lata velha mesmo). É uma região que antigamente, bem antigamente era residencial, mas hoje tem todo tipo de comércio, principalnemte automotivo. Se você quiser comprar desde peças pequenas, rodas, pneus e reformas completas, até um carro completo novo ou usado, lá tem. Tem uma escola de enfermagem lá também, onde minha mãe já teve uma confecção de roupas femininas, na época do famigerado Plano Collor (lógico que fechou depois disso).
O lugar é bem interessante para o pedestre em geral, sem maiores problemas. As calçadas cidadãs ainda não chegarm lá, mas no todo, um cadeirante, por exemplo (quanta vírgula!), consegue se virar bem por lá. Notem que eu não estou dizendo que está perfeito, mas não está de todo ruim. Problema maior é para os carecas (meu caso), as árvores não existem em grande número por lá. Ontem eu fui ver o andamento da reforma do Kadett e confesso que se eu não estivesse com meu indefectível bonézinho eu tinha passado um aperto.
Som de Hoje: Bloc Party
Essa banda foi a "queridinha" dos últimos dois anos na Inglaterra. Aos desavisados vai parecer que Robert Smith do The Cure rejuveneceu. O que eu quero dizer é: a banda é claramente filhote do Cure, mas há também clara influência do Joy Division e quem sabe Sonic Youth.
O "debut CD" - Silent Alarm foi inclusive premiado no PLUG Awards - que premia o Indie Rock.
Apesar das influências, o som é leve e bem para cima. Em "Banquet" se tem uma ideia de onde o som veio. Aos bateristas e esposas de bateristas de plantão: Matt Tong parece estar ligado na tomada, é bem interessante de ouvir. O vocal de Kele Okereke é bem "pós punk" pra quem gosta de um rótulo. "Blue Light" é uma balada bem legal para se ouvir caminhando. "This Modern Life" parece estar sendo ouvida de um rádio à válvulas. "The Pioneers" tem aquela pegada anos 80 meio opressiva. É um disco que vale a pena ser colocado no seu player.
Atualizado, só aguardando os comentários!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ih, choveu...
assim não dá!!! ônibus o dia todo, ninguém merece...aff...
muita poça pelo caminho, e nada a declarar....
Mesmo assim escutei muita música.
Jorge Benjor (gostava mais quando ele era Ben).
Tudo começou quando Andressa acordou meio jururu e falei para ela procurar "Jorge da Capadócia" no ipod. Ela saiu de casa "vestida com as roupas e armas de Jorge". É uma parte da oração de S. Jorge, bem legal...O santo guerreiro manda bem mesmo.
Minha tia Jol disse que não gosta do Jorge (o Benjor) porque ele sempre canta as mesmas músicas. Tenho que concordar com a opinião dela: ele está há décadas cantando as mesmas coisas, mas tenho uma ressalva! Acho que ninguém faz versões de si próprio que nem ele!
Quantas vezes você ouvou "Fio Maravilha" e "Chove Chuva" de jeitos diferentes? Ele transforma baladas em Samba -Rock e Samba- Rock em Samba-Canção... vai lá, o cara é bom ..
As letras não são das mais elaboradas: "Os Alquimistas estão chegando/ Estão chegando os Alquimistas", ou "Spyro Gyro é o Spiro Gira" (pronúncia em português e depois em inglês). A não ser quando ele resolve contar histórias, tipo em "Chica da Silva", ou "Taj Mahal", se não prestar atenção, você perde o fio da meada mesmo!
O balanço é inconfundível, são músicas para dançar mesmo, estilo Tim Maia: "O síndico" de "W-Brasil".
Já que "Lá fora está chovendo, mas assim mesmo vou correndo só pra ver o meu amor..."
Só que a minha nega não se chama Tereza.... feliz do Elvécio, baiano arretado, do sexo mascolino, mas essa é outra história.
fico por aqui...
stay dry folks!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ok, em homenagem à única pessoa que lê esse blog, hoje é dia de Bento Ferreira!
Essa é pra você Adri!!!
O final de semana passado aqui em Vitória foi de shows: Capital Inicial, Paula Toller e alguns sertanejos apareceram por essas terras. Eu escolhi o primeiro. Foi no "Gigante do Álvares Cabral", casa cheia e Dinho muito louco...
Como o trânsito da chegada estava totalmente congestionado, pedi ao meu fiel escudeiro desses tempos sem carro, Fernando (carro novinho e ar condicionado no máximo, ponto do Hotel Pasargada: 3200-4025) para me deixar meio longe da bagunça toda. Restaram 4 quadras para caminhar. Tudo ok, sem maiores percalços. O mais incrível foi que Andressa não tropeçou nenhuma vez... Calçadas perfeitas? Vou acreditar que sim.
Não poderia ser outra banda a ser comentada aqui: Capital Inicial ao vivo. E não é no ipod! O ginásio estava lotado e meus ouvidos estão zunindo até agora. Baladinhas para começar, rock do bom no meio do show, valeu até pelos bonecos infláveis de um robô, da Natasha (que teve versão de voz e violão) e no bis de um polvo. O show foi o mesmo apresentado em BSB com músicas dos Raimundos, Green Day, Aborto Elétrico, Legião Urbana... Os sucessos da década de 80 e os de hoje se misturaram sem que se pudesse identificar quando foram compostas.
Meus Erros foi emocionante... o bis terminou com Veraneio Vascaína, achei que a tampa do ginásio ia explodir!!!valeu a pena... vou até comprar o DVD
Ah, by the way...Adri tava gripada e não foi.... perdeu playboy!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Olá!
Itapoã e Itaparica valem a pena! Somente se utilizarem o calçadão. As outras calçadas dos bairros são bem irregulares, sinto pena dos cidadãos especiais e dos acima de 60 anos. Muitos altos e baixos, e as vezes simplesmente sem calçada, principalmente na frente dos lotes vagos e prédios em construção.
Na orla, porém, a coisa é de primeiro mundo, apesar de ter ficado estreito, o calçadão está bem liso, podendo ser utilizado por skatistas e patinadores. A ciclovia está bem melhor do que a continuação da Praia da Costa que é bem ondulada. Porém nem tudo está ruim ... Esses 3 bairros citados estão muito bem arborizados, diferente do centro que foi sumariamente desmatado pelo nosso ex-prefeito Max Filho-da-mãe, com isso acaba por se olhar mais o visual e tropeçar nas rampas de garagem que aparecem pelo caminho. Ah! o comércio da região é bem interessante: salões para as mulheres há de monte. Lojas de roupas e sapatos e tem até lojas de arte, com as telas de D. Arleti, vale a pena uma olhada.
O som de hoje é mais uma visita a um clássico: The very best of Van Halen.
Uma aula de guitarra e de rock'n'roll. Mr Eddie Van Halen fazendo o que mais sabe: mostrar como se toca um frankenstein de corpo e captadores. O Alex também sabe tudo na batera. Em "Hot for teacher" os dois tocam como se não precisassem de mais ninguém na banda. É claro que tem as de sempre, como "Jump" e "I'll wait". Com certeza a banda fica bem melhor com o David Lee Roth no vocal, além da voz, a irreverência faz diferença...
Até a próxima
Walk Forest, walk!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Ok, os posts diários são impossíveis!!! principalmente quando se está viajando. Eu estava em BH, uma cidade que não foi desenhada para pedestres. As ladeiras são infinitas, em comprimento, inclinação e quantidade. O centro da cidade ainda dá para caminhar, mas quando se vai até os bairros mais tradicionais, como Floresta, Concórdia, Santa Teresa a coisa fica complicada e o carro se torna necessário. Um exemplo é a saída da Av. Afonso Pena até a Praça da Liberdade, (dois pontos turísticos), não existe caminho sem ladeira! São lugares lindos e com muito significado cultural, mas a subida é árdua... Sou fã da cidade, já morei lá por um tempo, mas confesso que caminhar ainda é melhor no plano.
Estou de volta à terrinha, e de volta às caminhadas pela Grande Vix, o que estará por vir?
Quanto ao ipod: em homenagem à BH - Berimbrown, uma banda de lá com uma pegada meio James Brown com cantigas de capoeira, um berimbau como instrumento solo, bem suingado mesmo. O CD homônimo (de novo) já começa bem com o ABC do Riachão, som poderoso para mostrar ao que veio. "C'est la vie" é um maracatu em francês... só ouvindo, um show... O CD todo tem muita força, seja pelos tambores de marcação forte, pelo berimbau quase tomando o lugar da guitarra ou pelos vocais. Vale a pena ouvir.
Keep Walking.